terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Cenário Guinga 60 anos



Montagem do cenário que fiz para o concerto de Guinga, na data de seu aniversário, 10 de junho de 2010, no Teatro Guaíra, em Curitiba.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Vida longa à Aldeia do Beto



Renasce o espaço de gastronomia e cultura mais vivo da cidade de Curitiba. Depois de quase 13 anos injetando cultura de primeira nas veias da cidade, o restaurateur Robert Amorim inova rebatizando seu espaço, no Alto da XV, com o nome de Aldeia do Beto.

Mas isso é apenas a comissão de frente de uma série de intervenções culturais que vão surgindo como desdobramento de antigos carnavais. Animam a Aldeia, os desejos e inquietações de alguém que há mais de uma década desenha um caminho alternativo de incentivo à cultura. Um caminho cheio de riscos, mas por isso mesmo mais rico, belo e diverso do que o adotado pelas políticas oficiais de incentivo à cultura.

O Original Beto Batata, a crisálida que cumpriu um ciclo de mais de 12 anos, renasce no mês de março como Aldeia do Beto, com todo esplendor leve e solto de uma borboleta. Assim com naturalidade, como quem diz aos ares a que veio. 

Vida longa e intensa à nossa nova aldeia, a Aldeia do Beto!
  

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

GUINGA 60 anos





fotos de Matias Dala Stella

Na noite do dia 10 de junho de 2010, aconteceu no Guairão, em Curitiba, o concerto GUINGA 60 anos. A ideia e a produção do concerto foi de Robert Amorim, que conseguiu reunir no palmo um time inesquecível: Paulo Sérgio Santos, Marcus Tardelli, Lula Galvão, Gabriele Mirabassi e Guinga, o homenageado da noite. A apresentação foi a um só tempo comovente e impecável. Delicadamente comovente e delicadamente impecável. A música de Carlos Althier de Souza Lemos Escobar fluiu com uma força e com um frescor inesquecíveis. É um milagre a música desse carioca. Para a ocasião fiz os cenários e o material gráfico, como cartazes e banners. Aqui vai uma pequena mostra, infelizmente silenciosa, daquela noite.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Emily Dickinson / 2


Pisei Tábua após Tábua
Lenta e cautelosamente.
Sobre a Cabeça, as Estrelas
E o Mar, sob os Pés.

Sem saber se o próximo
seria o último passo –
Vem daí minha Marcha incerta
Que alguém chama Experiência.


.

I stepped from Plank to Plank
A slow and cautious way
Tha Stars about my Head I felt
About my Feet the Sea.

I Knew not but the next
Would be my final inch –
This gave me that precarious Gait
Some call Experience.

Tradução de Carlos Dala Stella

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Emily Dickinson


Sou ninguém! E você, é quem?
Ninguém – também?
Então formamos um par?
Fale baixo – seríamos condenados!

Que tristeza – ser Alguém!
Que Celebridade – a do Sapo –
coaxar o próprio nome –
para as cintilâncias do Banhado!



I’m Nobody! Who are you?
Are you – Nobody – too?
Then there’s a pair of us?
Don’t tell they’d advertise – you know!

How dreary – to be – Somebody!
How public – like a Frog –
To tell one’s name – the livelong June –
To an admiring Bog!

Tradução de Carlos Dala Stella

Que me perdoe Augusto de Campos, com sua bela e erudita tradução desse poema de Emily Dickinson, mas de anonimato entendo eu.